Wednesday, March 09, 2005

Ética e dietética

Não devemos matar alguns animais por serem pessoas não-humanas, seres autoconscientes; também não devemos matar aqueles que gozam do benefício da dúvida, por não sabermos ao certo de sua pessoalidade. E com relação aos que sequer são objetos de nossa especulação, por serem, até onde o sabemos, seres apenas conscientes, não devemos matá-los por dois motivos: porque sentem dor, tanto os que morrem quanto os que vivem e experimentam o desprazer da perda; ou, quando não sentem dor, simplesmente pelo fato de a morte trazer-lhes uma perda do prazer de continuarem vivos. Exceção à regra? Sim, em casos críticos de carência, no qual o uso da razão é mitigado pelo instinto de sobrevivência. Já é tempo de a ética andar de braços dados com a dietética.

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