Latas dialéticas
O automóvel, do mais simples ao mais sofisticado, possui em si um conteúdo de verdade que o nega, sendo, por isso, um exemplo vivo da dialética da civilização consumista, pois ele representa a própria imobilidade: quantos mais carros existem num centro urbano qualquer, mais lentas são as pessoas e os serviços. Essa é a lógica do capitalismo na indústria automobilística: vender o desejo de velocidade na velocidade mesma do desejo, nem que para isso tenhamos que ficar parados. É quando o valor de troca só vale pelo valor de uso que elimina.
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