Vida de cachorro, ciência vira-lata
O anseio de Comte de inventar uma ciência positiva, que sistematizasse as leis de funcionamento da sociedade humana, dando previsibilidade e certeza a um mundo industrial perverso, tinha algo de utópico e metafísico: fazer com que os operários e excluídos da nascente sociedade capitalista do século XIX vivessem como cãos abandonados, mas imaginando-se satisfeitos com a felicidade do sistema. Enquanto religião do sacrifício individual, positivismo e cristianismo se confundem.
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