Friday, June 25, 2004

O que posso conhecer? ( II )

Não satisfeito com a enquete anterior, quis saber mais sobre o objeto deste conhecimento tão buscado. Eis o resultado:

Tudo, desde que não seja prejudicial aos outros. / Tudo. / Tudo, desde que interesse a mim ou à coletividade. / Tudo o que quiser. / Pessoas, lugares, objetos, animais, desejos, sentimentos, paisagens, o mar, o céu, cidades, boates, bares, cultura, comida. / A mim mesmo, através das atitudes dos outros. / O que me rodeia e o que existe. Para alguns existem mais coisas do que para outros. O conhecimento não é necessariamente o que se pode tocar. / Tudo o que eu quiser e tiver a oportunidade de ter acesso. / O máximo de publicidade e propaganda. / Posso conhecer muitas coisas novas, mas ao mesmo tempo existe uma barreira que me impede de ir além. / O infinito, o incomensurável. / Muita coisa, mas isso será sempre pouco. / O que há de antigo e o que há de novo, o que já existiu e o que tem existido. / Tudo que eu queira, desde que eu estude, tome conhecimento de um fato. / A minha capacidade. O mundo só é grande para quem expõe suas próprias barreiras. / Tudo o que meu ser me permite. / Pessoas, lugares, situações, eu mesma e minha profissão. O mundo e tudo que nele está integrado e que tem um vínculo, mesmo que seja invisível, comigo. / Para poder agir, pensar e resolver problemas. Para estar preparado nos momentos difíceis. Para sentir que estou vivo e que posso fazer algo pelo mundo e por mim. / Tudo e qualquer coisa, o inimaginável. / Em primeiro lugar a mim mesmo. / Tudo. Posso conhecer Deus e tudo mais que ele fez e colocou tanto aqui na terra, como o que ele ou outro alguém fez fora dela. / O que quiser, desde que conheça a mim mesmo e então saberei o que posso conhecer. / Coisas que me façam sentir melhor ou que traga algum benefício para a pluralidade.

Nestas simples e sinceras respostas, temos condensado o debate entre Kant e os dogmáticos. Enquanto estes acreditavam poder conhecer tudo, aquele impunha limites ao poder da razão. A filosofia nasceu das praças, do cotidiano, do convívio humano; embora muitos pensem que ela não tem nada a dizer sobre o mundo pragmático em que "vivemos", a filosofia ressurge intensamente nas questões e atitudes das crianças e dos jovens de espírito.




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